O brilho do sol.

O sol brilha no lado de fora de minha janela enquanto eu estou aqui, sentada em meu quarto na frente desse computador estúpido. O chamo de estúpido, porém sei que este é o meu amigo mais íntimos em horas em que minha mente lota-se de palavras que não me deixam pensar em uma coisa por vez.
Olho para fora e vejo que o sol se foi, encoberto por mais uma nuvem desse céu azul que paira sobre minha cidade. Talvez chova hoje, talvez não é difícil dizer, esse tempo é tão inconstante quanto meu humor. Parece até que vive de TPM e não saber o que fazer a respeito.
Penso em músicas que dizem o fazem em tempos diferentes. Não sei se eu faria o que elas dizem,é provável que não. Não gosto de receber ordens, mas isso não vem ao caso.
Olho para fora e vejo uma fresta do sol, da janela de meu quarto não é possível ver muita coisa. Só um muro alto e um pouco do céu. É necessário colocar a cabeça para fora para ver uma faixa do céu. As vezes, chego a pensar que isso é uma prisão e que meu vizinho não deveria ter construído um muro tão alto entre nossas casas. Mas penso, também, que esse muro representa a privacidade que posso desfrutar em meu quarto.
Olhe, o sol voltou. Não sei se deveria ir para fora e ficar a olhar o céu dessa tarde preguiçosa. Não, tenho certeza que isso estragaria a graça de pensar que existe um pedaço de céu só para mim e gosto de pensar que esse sol, que entra pela minha janela, é especialmente para mim e para mais ninguém. 


Comentários

  1. deve ser por isso que o céu é imenso, infinito aos nossos olhos. Porque cada um tem sim seu pedacinho nele, e os feixes do sol, são especialmente feitos para aquecer cada um. =D

    Inspirador, mais uma vez, inspirador!
    Adorei seu post!

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