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Mostrando postagens de maio, 2012

My littel diary - Saudade.

Me disseram uma vez que o único idioma no mundo que continha a palavra "saudade" era o português. Não sei se isso é verdade, não me lembro que me disse isso. Mas toda essa questão não é o caso.  Em alguns momentos em nossa vida sentimos saudades de muitas coisas. As vezes sentimos saudades das pessoas que costumavam estar presentes em todos os momentos de nossas vidas. As vezes sentimos saudades das pessoas que não mais habitam esse mundo. Em outras vezes sentimos saudades das pessoas que um dia nós fomos.  Acho que a pior saudade é aquela que sentimos quando não estamos próximos daqueles que amamos. No meu caso essa dor é um pouco pior. Como todos sabem eu estudo em uma cidade longe da minha terra natal, ou seja, toda a minha família e amigos antigos moram em um lugar e eu moro em outro. Não pense que eu gosto disso, já disse milhares e milhares de vezes que seu eu pudesse eu levaria a faculdade para perto da minha casa. Assim eu poderia estudar o que amo e continuar pe

O medo e a coragem.

As  vezes o medo me assola. As vezes sinto como se não conseguisse mais respirar e com isso sinto-me presa a um mundo complicadíssimo. Acaba sendo necessário que eu me liberte do tempo e do espaço que cada vez mais retira de mim essa vontade de viver.  Não sou aquele tipo de garota que bebe muito para se divertir. Pelo contrario, me divirto com poucas coisas. Basta um grupo de amigos e uma boa música e a festa está pronta para mim. Sinto que preciso disso. Preciso dançar até não aguentar mais. Preciso gritar e me libertar. Quem sabe assim eu consiga alcançar os sonhos que foram prometidos para mim. Dessa forma me jogarei sem medo de cair, sem medo de me machucar. Basta crer que alguém me pegará antes que tudo se acabe.  Quero mais tempo para mim. Quero poder lembrar quem eu sou, de onde vim e para onde pretendo ir. A vida é incerta e cheia de complicações. Tenho certeza de que um dia todas essas incertezas acabaram e que não teremos problemas. Mas até lá temos que lidar com eles e

Batalhas internas.

Com a vida eu aprendi que dentro de cada um de nós existe o bem e o mal. Eu sei que muitas pessoas não acreditam em mim. Mas isso realmente acontece. O que muda é apenas a denominação das parte envolvidas, alguma pessoas dizem que a batalha interna de cada um é entre a tristeza e a felicidade. Outras dizem que é entre luz e trevas, mas independentemente de tudo, podemos dizer que Deus e o Demônio travam batalhas constantes por cada uma de nossas almas.   Deus, é como aquele garoto fofo que, mesmo não sendo tão atraente fisicamente, te escuta e diz coisas que você precisa ouvir no momento em que elas devem ser ditas. Preste bem atenção: ele diz o que você PRECISA ouvir e não o que QUER ouvir. Deus se mostra como aquela amiga que te escuta sempre, que te abraça todas as vezes em que ela percebe que há algo de errado com você. É aquela que jamais tenta parecer mais bonita que você, pelo contrário, ela gosta de igualdade entre vocês.  Vale a pena ver o mundo ao lado dela, pois ela só qu

À todas as mães.

Mãe, com o passar dos tempos eu descobri o que é ser mãe. Não, eu ainda não sou Mãe. Porém, aprendi a importância de se ter tal pessoa em nossas vidas. Sei que infelizmente, muitas pessoas não tem ou não tiveram a oportunidade de  ter essa figura presente em suas vidas.  Mas agora vamos falar sobre essas pessoas tão singulares.  Mãe é aquela que cria. Mãe é aquela que cuida. Cada uma a seu jeito, elas constroem a nova geração de pessoas que comandará o mundo! Elas fazem o possível e o impossível para que seus filhos tenham o que elas não puderam ter. Elas se sacrificam de mil e uma maneiras só para que tenhamos mais oportunidades em nossas vidas. As vezes não sabemos reconhecer tudo o que elas fazem... As vezes brigamos e reclamamos de te-las em nossas vidas. Mas o que nós sabemos da vida? Sabemos o que elas nos ensinam. Não posso dizer para vocês pararem de reclamar do que tem. Na verdade sei que muitas vezes elas parecem não nos entender, mas a partir do momento em que observamos

Morpho laertes

Hoje eu vi uma revoada de Morpho laertes, lembrei de você quando um deles passou perto de mim. Lembrei do seu sorriso quando uma delas pousou perto de onde eu estava sentada.  O vento frio bate no meu rosto e a cada vez que isso acontece sinto que as lágrimas irão rolar pelo meu rosto. Eu luto contra elas. Não quero que elas sejam vistas por ninguém. Não quero que ninguém saiba que estou me sentindo assim novamente. Sei o que elas irão dizer, sei que elas revirarão seus olhos e sei que não terão paciência alguma em me consolar. Dirão que é perda de tempo chorar pelo o que já se foi. Dirão que não vale a pena nem se quer pensar nos momentos que tivemos juntos.  Mais uma borboleta se passa. Borboleta não, mais um Morpho laertes se passa. Lembro da quantidade de vezes que você me corrigiu. Sinto falta até mesmo disso. O mais engraçado é que toda vez que falo  Morpho laertes as pessoas me perguntam sobre o que estou falando.  Se é que é possível, não me sinto triste pelo o que aca